domingo, 1 de agosto de 2010
São oito horas
Chego em casa....já são oito horas.
Vontade de ser correspondida com amores de filhos, de esposo,de homem, de amigo.
Tudo é gélido...conversas monossilábicas, expressões de exaustão.
Vontade de gritar, chorar.... Melancolias, coração apertado, perguntas sem respostas, amor par ti do ...
O que falta? onde está? pra quê?
Tudo sem nada....
Lamúrias, choros, quarto escuro, cada um dentro do seu Eu...
Sozinho... ouvindo, sentindo, o pulsar das batidas do seu coração, tão aceleradas, procurando serem correspondidas, com o tempo vai perdendo a intensidade do pulsar, aquieta-se, cerra-se, curva-se ao silêncio e a sentir somente o suave ar de sua respiração, o peito apertado, mal respira...
Olhos abertos, mente vazia, Solidão...
Horas a fio, sem se mexer, mãos, braços dormentes, tudo adormece.
Logo, o barulho ensurdercedor do despertar do relógio, já são oito horas...
Caminhadas de afazeres, o dia passa... esperando novamente chegar ás oito horas.
Escrito por Cláudia Lopes - Madrugada de Sábado 01/08/2010
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